Em antropologia e medicina, chama-se prognatismo (do grego pro, "movimento para a frente", + gnathós "mandíbula") à proeminência dos dentes em relação ao plano da face.
Em animais com crânio o prognatismo é resultado de uma hipotrofia óssea da maxila ou hipertrofia óssea da mandíbula - a mandíbula é mais longa que a maxila (ou ainda ambos combinados - caso do autor deste blog).
Em medicina, esta proeminência pode ser considerada uma afeção esquelética, ou seja, uma deformação da face, causada por um acidente, ou de origem genética (no meu caso: origem genética - tive um avô com o mesmo problema, nunca tratou, "enlouqueceu" de tanto remediar suas crises de dor de cabeça), como o “famoso” prognatismo mandibular.
Vinte e poucos anos, estudante de Engenharia Elétrica na Universidade Estadual de Santa Catarina, também trabalhando nesta área.
O prognatismo surgiu durante a adolescência, fase em que deixei tudo acontecer naturalmente sem nunca ter usado aparelho.
Comecei a usar aparelho há cerca de 3 anos, período em que também removí 4 cisos, e "piorei" meu prognatismo, já como preparação para a cirurgia.
A cirurgia foi recomendada simplesmente por não haver escolha: Um classe III com 1,2cm de discrepância nunca vai ser ageitar apenas com aparelho.
A cirurgia ocorreu no dia 01/02/2008, foi minha primeira cirurgia, primeira internação num hospital, e eu acho que só não entrei em desespêro por que li muito a respeito, e tirei muitas dúvidas com pessoas que também fizeram esta cirurgia, desmistificando assim algo simples e muito seguro, mas que parece ser algo muito intrusivo para alguns pois deforma toda a face, principalmente no período pós cirurgico inicial de 1 a 2 meses, e depois por que demoramos a nos acostumar com a nova imagem que aparece no espelho.
Mas é diverito.
A idéia do blog surgiu para compartilhar em detalhes estas fases iniciais, para eu não esquecer de tudo que fiz, e por preguiça de ter de ficar explicando todo esse lero-lero para todo mundo que venha perguntar como é.
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